"Um passageiro levantou-se e tentou fazer alguma coisa à porta, mas foi impedido pelos membros da tripulação e alguns passageiros", adiantou o porta-voz da Lufthansa, Andreas Bartels, sublinhando que não se tratou da porta do cockpit.
A mesma fonte acrescentou que o passageiro foi dominado e obrigado a permanecer no seu lugar durante o resto do voo e foi depois entregue às autoridades em Belgrado, Sérvia.
"Era uma porta normal, que, como é óbvio, não pode ser aberta durante o voo, mas não era a porta do cockpit", adiantou Andreas Bartels, segundo o qual a segurança do voo nunca esteve em causa e o avião aterrou em segurança em Belgrado.
O porta-voz recusou dar qualquer informação sobre a identidade do passageiro em causa, a sua nacionalidade ou o que ele possa ter dito durante o incidente.
Entretanto, a televisão estatal sérvia revelou que a polícia tinha detido um homem jordano depois de ele ter tentado forçar a entrada no cockpit durante um voo da Lufthansa.
O canal sérvio RTS disse que o homem ter-se-ia levantado de repente durante o voo, batido na porta do cockpit e exigido entrar, ameaçando abrir uma das portas do avião enquanto este sobrevoava a Áustria.
O homem, que a imprensa sérvia diz chamar-se Laken e ter um passaporte norte-americano, gritou que queria juntar-se a Alá juntamente com todos os outros passageiros, acrescentou a RTS.
O homem acabou dominado não só por membros da tripulação, mas também por elementos de uma equipa de andebol sérvia que o controlaram até à aterragem em Belgrado, onde acabou detido.