Schulz condenou, em nome do plenário europeu, os "atrozes" atentados de Paris.
"Paris foi brutalmente atacada pela segunda vez em menos de um ano. Os terroristas queriam atacar o coração da civilização ocidental, os seus valores e as suas gentes", sublinhou em comunicado.
"Queriam difundir terror, medo e divisões, mas a Europa está unida na luta contra o terrorismo e na sua determinação de localizar as células e todos aqueles que contribuem para organizar estes malvados atos e levá-los perante a justiça", assegurou o presidente do PE.
O social democrata alemão, frisou: "O nosso compromisso de defender os nossos valores de liberdade, igualdade, democracia e estado de Direito é mais forte do que nunca".
Schulz, que já expressou durante a noite a sua comoção pelos atentados, explicou que transmitiu pessoalmente condolências ao presidente francês, François Hollande, e felicitou os parisienses pela resposta "valente e comovedora" na hora de apoiarem as vítimas e todos aqueles que necessitaram de ajuda".
Pelo menos 127 pessoas morreram e 180 ficaram feridas, 80 das quais em estado crítico, em diversos atentados em Paris, na sexta-feira à noite, segundo fontes policiais francesas.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo as mesmas fontes.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".