Três detidos por fogo em discoteca brasileira que fez mais de 230 mortos

Um dos sócios da discoteca Kiss, em Santa Maria, onde um incêndio provocou mais de 230 mortes na madrugada de domingo, e dois elementos da banda que actuava na altura foram esta segunda-feira detidos.

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Lusa
28/01/2013 14:06 ‧ 28/01/2013 por Lusa

Mundo

Pirotecnia

O dono da discoteca, Elissandro Sphor, foi detido no Hospital de Cruz Alta, enquanto o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, que actuava no momento do acidente, foi encontrado pela polícia quando participava no velório do amigo que faleceu no incêndio. Foi ainda detido um outro elemento da banda.

De acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul, foram emitidos quatro mandados de prisão temporária. O quarto denunciado será outro membroda banda, que já afirmou que se entregará à polícia, noticiou a rede de televisão brasileira GloboNews.

Segundo os primeiros relatos de testemunhas, o fogo terá começado no momento em que o grupo realizava uma espécie de espectáculo pirotécnico. As faíscas provocaram chamas e as chamas, ao tocar no equipamento sonoro, ter-se-ão espalhado no tecto acústico, revestido por espumas.

A secretaria municipal da Saúde (SMS) actualizou o número de mortos para 236, no último relatório oficial divulgado.

O documento indica que, até o início da manhã de hoje, 65 pacientes foram removidos para hospitais de outras cidades e 79 pessoas continuam internadas na rede hospitalar de Santa Maria.

Os casos mais graves estão a ser encaminhados para hospitais de maior complexidade, como o do município de Porto Alegre, após triagem rigorosa e avaliação por equipas especializadas.

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