Eriko Yamatani, que também é a ministra que tem a seu cargo a questão dos cidadãos japoneses sequestrados pela Coreia do Norte e é presidente da Comissão Nacional de Segurança Pública, é o primeiro membro do Governo do primeiro-ministro conservador, Shinzo Abe, a deslocar-se, este ano, o polémico santuário.
Já na quarta-feira, mais de 100 deputados japoneses, de todo o espectro partidário, visitaram Yasukuni, por ocasião do festival anual da primavera.
O santuário, de 145 anos, presta tributo a cerca de 2,5 milhões de cidadãos que morreram na Segunda Guerra Mundial e noutros conflitos bélicos. Porém, é altamente controverso porque entre os homenageados figuram criminosos de guerra, tal como o general Hideki Tojo, que autorizou o ataque contra Pearl Harbor.
Os vizinhos do Japão também interpretam a 'peregrinação' de políticos e dignitários japoneses ao santuário como um insulto e uma dolorosa lembrança da agressão de Tóquio na primeira metade do século XX.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, não visitou o santuário - a última vez que o fez foi em dezembro de 2013 -, mas enviou, esta terça-feira, como tem sido tradição, uma pequena árvore como oferenda simbólica.