Durante a passada semana Cristina Kirchner, presidente da argentina, adotou uma criança para tentar que este não se tornasse num ‘lobisomem’. É que há uma crença na sociedade que diz que o sétimo filho de uma família está condenado a tornar-se num destes animais-homem, dá conta o Washington Post.
A chefe de Estado, publicou no Twitter imagens da cerimónia celebrada com Yair Tawil, um jovem judeu de apenas 13 anos. A prática é comum entre os presidentes argentinos desde 1907.
A lenda foi transportada da cultura indígena para as superstições dos colonos no século XIX, tanto que muitos dos sétimos filhos das famílias eram mortos por se pensar que poderiam tornar-se no ‘el lobison’.
No início as cerimónias de ‘salvação’ estavam apenas abertas a homens católicos, foram depois incluídas as raparigas e agora, pela primeira vez, um judeu.
O no estatuto de Tawil valeu-lhe uma medalha de ouro bem como uma bolsa de estudos.