Kirchner adota judeu para evitar que se torne um 'lobisomem'

A presidente argentina adotou recentemente uma criança judia para prevenir que este se tornasse num ‘lobisomem’, dá conta o jornal Washington Post. Esta é uma ‘tradição’ antiga no país, que diz que o sétimo filho de uma família está condenado a tornar-se nesta figura mitológica: o lobisomem,

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Notícias Ao Minuto
30/12/2014 11:53 ‧ 30/12/2014 por Notícias Ao Minuto

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Argentina

Durante a passada semana Cristina Kirchner, presidente da argentina, adotou uma criança para tentar que este não se tornasse num ‘lobisomem’. É que há uma crença na sociedade que diz que o sétimo filho de uma família está condenado a tornar-se num destes animais-homem, dá conta o Washington Post.

A chefe de Estado, publicou no Twitter imagens da cerimónia celebrada com Yair Tawil, um jovem judeu de apenas 13 anos. A prática é comum entre os presidentes argentinos desde 1907.

A lenda foi transportada da cultura indígena para as superstições dos colonos no século XIX, tanto que muitos dos sétimos filhos das famílias eram mortos por se pensar que poderiam tornar-se no ‘el lobison’.   

No início as cerimónias de ‘salvação’ estavam apenas abertas a homens católicos, foram depois incluídas as raparigas e agora, pela primeira vez, um judeu.

O no estatuto de Tawil valeu-lhe uma medalha de ouro bem como uma bolsa de estudos. 

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