A agência estatal de notícias Mena informou que o Tribunal Penal de Guiza decidiu remeter este caso para o 'mufti' da República e máxima autoridade religiosa do país, Shauqi Alam, que deverá emitir uma opinião não vinculativa sobre a deliberação judicial.
A esquadra foi atacada após as forças polícias terem dispersado violentamente uma concentração dos apoiantes do ex-presidente islamita Mohamed Morsi, deposto pelos militares em julho de 2013.
Na sequência do afastamento de Morsi, o primeiro chefe de Estado do Egito eleito em eleições democráticas, os seus apoiantes têm sido alvo de uma sangrenta repressão que já provocou cerca de 1.500 mortos.
Centenas de pró-Morsi foram condenados à morte em processos sumários de alguns minutos, considerados pelas Nações Unidas "sem precedente na história recente".