"A proibição da canábis falhou. Deem à regulação uma hipótese"
O mediático dono da Virgin, Richard Branson, publicou um texto no site da sua empresa onde defende a regulação do consumo e venda de canábis, ao invés de leis proibicionistas.
© Reuters
Mundo Richard Branson
Num texto publicado no site da Virgin, Richard Branson, carismático e bem conhecido líder da empresa, fala sobre um estudo do professor britânico Wayne Hall, sobre a canábis, de que ontem demos conta no Notícias Ao Minuto. E crítica a abordagem de alguns meios de comunicação social.
A análise de Hall passou por ver estudos das últimas duas décadas sobre a substância, a partir dos quais definiu alguns riscos a serem tidos em conta no seu consumo. O trabalho foi uma espécie de compêndio do próprio sobre os riscos do consumo desta droga. É logo sobre este ponto que Richard Branson fala, adiantando que os defensores da regulação da canábis têm consciência dos efeitos na gravidez, sendo também totalmente contra o acesso de adolescentes à substância.
Para Branson, "a proibição falhou" e a famosa Lei Seca norte-americana, que vigou durante 13 anos nos anos 20 e 30 e permitiu o sucesso de gangsters, à custa do tráfico de álcool, serve de exemplo: “criou um vasto mercado ilegal que alimentou o crime organizado e não fez nada para limitar o consumo e o vício”, diz no seu artigo, onde realça que é essencial dar "à regulação uma hipótese".
De seguida, Branson vai mais longe e pergunta se, da mesma maneira que se regulou o álcool, mas também o tabaco, “por que não aplicar a mesma abordagem à canábis”, questiona, acrescentando de seguida que nenhuma droga é mais segura se for “deixada às mãos de criminosos” e que as décadas de combate à droga, com as políticas atuais, resultou em “vidas arruinadas desnecessariamente e fundos públicos desperdiçados".
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