O exército israelita adiantou ter "informado a família do refém Ronen Engel" sobre o regresso dos seus restos mortais a Israel, declaração confirmada num comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Na declaração, Israel reiterou que não faria "nenhum acordo" e não pouparia esforços até que todos os reféns mortos mantidos na Faixa de Gaza fossem repatriados.
Ronen Engel, de 54 anos, residente no 'Kibutz' Nir Oz (sul de Gaza), foi raptado da sua casa e morto a 07 de outubro de 2023, quando os comandos do Hamas lançaram um ataque sem precedentes no território de Israel, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.
O seu corpo foi transportado para a Faixa de Gaza e a sua morte foi anunciada por Israel a 1 de dezembro de 2023.
A sua mulher, Karina, e as suas duas filhas, Yuval e Mika, também foram raptadas no mesmo dia, mas foram libertadas durante o primeiro acordo de cessar-fogo com o Hamas, em novembro de 2023, após 52 dias de cativeiro.
Dois corpos, incluindo o de Engel, foram entregues pela Cruz Vermelha Internacional às forças de segurança israelitas em Gaza no sábado à noite, antes de serem transferidos para um centro forense para identificação.
As autoridades israelitas ainda não anunciaram a identidade do outro cadáver.
Segundo os termos do acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor a 10 de outubro último, após dois anos de guerra que devastaram a Faixa de Gaza, o Hamas estava obrigado a libertar todos os reféns, vivos e mortos, que ainda mantinha em seu poder até 13 de outubro.
O movimento islamita palestiniano libertou os últimos 20 reféns vivos a tempo, mas ainda só devolveu 12 dos 28 corpos que mantinha em seu poder, alegando que não tem acesso aos outros ou é demasiado complicado para os recursos que tem disponíveis.
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