Quatro "narcoterroristas" estavam a bordo do submarino e dois foram mortos, escreveu Trump na rede social que detém, a Truth Social, no sábado.
O republicano acrescentou que os dois sobreviventes estavam "a ser devolvidos aos seus países de origem, Equador e Colômbia, onde serão detidos e levados à justiça".
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, confirmou no sábado o regresso ao país de um cidadão, sobrevivente do ataque norte-americano.
"Recebemos com satisfação o colombiano preso no narcossubmarino, estamos felizes por ele estar vivo e será julgado de acordo com as leis", disse Petro, na rede social X, sem fornecer mais detalhes.
Na sexta-feira, Donald Trump afirmou que o mais recente ataque das forças norte-americanas nas Caraíbas visou um submarino que transportava grandes quantidades de droga.
Os serviços de informação dos EUA "confirmaram que esta embarcação estava carregada principalmente com fentanil e outras drogas ilegais", acrescentou o Presidente norte-americano, no sábado.
O novo ataque - no âmbito de uma campanha que Donald Trump justifica com o combate ao tráfico de droga - foi, pelo menos, o sexto em águas próximo da Venezuela desde o início de setembro e o primeiro a resultar em sobreviventes resgatados pelos militares norte-americanos.
Desde o início de setembro, estes ataques em águas próximas da Venezuela fizeram pelo menos 27 mortos.
Na quarta-feira, Donald Trump afirmou que naquela zona "o mar está muito bem controlado" e que "certamente" estão a ser avaliados ataques em terra.
Confrontado com uma notícia do New York Times de que tinha autorizado operações secretas da CIA na Venezuela contra o governo, incluindo "neutralizar" o Presidente Nicolás Maduro, Trump não negou.
Trump identificou os alvos dos ataques norte-americanos como membros do cartel Tren de Aragua, um grupo criminoso venezuelano estabelecido em vários países e classificado por Washington como organização terrorista.
Washington acusa o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de liderar uma rede de narcotráfico e recentemente aumentou para 50 milhões de dólares a recompensa pela sua captura.
Maduro negou qualquer ligação com o tráfico de droga.
No Congresso, os democratas alegam que os ataques violam o direito norte-americano e a legislação internacional e alguns congressistas republicanos têm procurado mais informações junto da Casa Branca sobre a justificação legal e os detalhes dos ataques.
Na semana passada, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, disse aos líderes militares que o Governo norte-americano quer "forçar uma mudança de regime" no país sul-americano.
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