Estas buscas visaram pessoas ligadas desde há muito ao partido no poder (Sonho Georgiano) e aos serviços de segurança, o que poderá indiciar mudanças na elite dirigente.
Ocorrem também depois de mais de um ano de contestação da oposição pró-europeia, que acusa o Sonho Georgiano de deriva autoritária e contesta o resultado das eleições que lhe deram a vitória.
O procurador-geral, Guiorgui Gvarakidzé, disse aos jornalistas que esta operação de grande envergadura, realizada em 22 locais em simultâneo, mobilizara procuradores anticorrupção e serviços de segurança.
Os domicílios e escritórios ligados a Garibachvili, ao antigo chefe dos serviços de informações Grigol Lilouachvili, o ex-procurador-geral Otar Partskhaladzé e a oito outras pessoas foram alvo de buscas, especificou Gvarakidzé.
"Durante as buscas, foram apreendidos uma importante soma de dinheiro, documentos e diversos aparelhos eletrónicos", acrescentou.
Disse ainda que esta operação está ligada a vários inquéritos criminais em curso, mas não revelou a natureza das infrações em causa nem se tinham sido feitas detenções.
Garibachvili, de 43 anos, foi primeiro-ministro de 2021 até a sua demissão em 2024, depois de já ter ocupado esta função entre 2013 et 2015.
É considerado o 'braço direito' do oligarca georgiano e presidente do partido governamental, Bidzina Ivanichvili, do qual geriu a fundação, o banco e a marca musical.
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