O juízo militar de Rostov-on-Don condenou os elementos do batalhão Aidar, que a Federação Russa declarou como grupo terrorista. Antes outros 23 elementos da brigada de elite Azov tinham sido condenados de forma semelhante.
O encarregado ucraniano pelos Direitos Humanos, Dmytro Lubinets, disse que o julgamento era "uma vergonha" e acusou a Rússia de "fazer criminosos aqueles que estão só a defender a terra-mãe", aquando do início do processo judicial.
A organização não-governamental russa Memorial defendeu os réus ucranianos, que considerou presos políticos, num julgamento que viola as convenções internacionais de proteção de prisioneiros de guerra.
Estes 15 ucranianos foram acusados por integrarem o batalhão Aidar e não por crimes de guerra, acrescentou.
Tanto o batalhão Aidar como a brigada de elite Azov foram criados após a anexação russa da península ucraniana da Crimeia, em 2014, e ambos os grupos têm combatido as forças separatistas, apoiadas pela Rússia, assim como as invasoras, a partir de 24 de fevereiro de 2023, já integrados no exército ucraniano.
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