Dnipropetrovsk e Kirovograd, no centro-este da Ucrânia, Sumy, no noroeste e perto da fronteira com a Federação Russa, e Donetsk, a leste, foram os alvos.
Estes novos ataques militares russos acontecem a horas do encontro entre os Presidentes ucraniano e norte-americano, respetivamente Volodymyr Zelensky e Donald Trump, na Casa Branca, em Washington.
Zelensky afirmou quinta-feira, à chegada aos Estados Unidos, que a ameaça de fornecimento a Kiev de mísseis Tomahawk levou o homólogo russo, Vladimir Putin, a apressar novas conversações de paz.
A força aérea ucraniana indicou que 70 drones (aeronaves telepilotadas) participaram estes mais recentes ataques, tendo sido intercetados ou neutralizados 31.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, argumentando querer proteger minorias separatistas e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo, aproximando-se da União Europeia.
A guerra na Ucrânia já causou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, anexada em 2014 pelo regime de Putin.
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