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Dirigente sindical italiano nega ter chamado prostituta a Meloni

O dirigente sindical da Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), Maurizio Landini, negou hoje ter chamado prostituta à primeira-ministra, Giorgia Meloni, quando se referiu à mesma como "uma cortesã" do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Dirigente sindical italiano nega ter chamado prostituta a Meloni

© REUTERS

Lusa
16/10/2025 18:57 ‧ há 3 horas por Lusa

"Na terça-feira à noite, como convidado de Giovanni Floris no programa 'Di Martedì', numa entrevista de dez minutos, que qualquer pessoa pode facilmente rever, numa resposta a uma pergunta sobre o acordo de tréguas no Médio Oriente, esclareci imediatamente, para evitar qualquer mal-entendido ou exploração do termo utilizado, o que queria dizer: que Meloni seguiu os passos de Trump, esteve na corte de Trump e agiu como moça de recados de Trump", afirmou Landini, em comunicado.

 

A primeira-ministra criticou nas redes sociais o dirigente sindical.

"O secretário-geral da CGIL [Confederação Geral Italiana do Trabalho], Maurizio Landini, evidentemente envolto num ressentimento crescente (que eu compreendo), chamou-me 'cortesã' na televisão. Penso que todos conhecem o significado mais comum desta palavra, mas, para quem não sabe, publico a primeira definição que encontrei numa rápida pesquisa na internet", afirmou Meloni nas redes sociais.

A primeira-ministra publicou também uma definição da palavra: "Mulher de virtude fácil, heterossexual; eufemismo: prostituta".

"Evidentemente, exprimi um juízo político sobre o papel falhado do nosso Governo e da primeira-ministra", adiantou Landini.

"Sem insultos sexistas e sem ressentimentos", disse.

A líder italiana acrescentou na publicação que este era "outro exemplo esplêndido da esquerda".

"Aquela que durante décadas nos deu lições sobre o respeito pelas mulheres, mas que depois, para criticar uma mulher, por falta de argumentos, chama-lhe prostituta", acrescentou.

A intervenção do dirigente sindical no programa televisivo era uma resposta aos comentários de Meloni sobre a convocação de uma greve geral por parte do sindicato pela paz em Gaza.

Num comício, a primeira-ministra afirmou que Landini ia parar o país com uma greve sem impacto na paz na Faixa de Gaza, acrescentando que uma paralisação só ia trazer problemas aos próprios trabalhadores, de acordo com o portal de notícias italiano Virgilio.

O sindicalista defendeu, num programa televisivo, que os trabalhadores italianos iam manifestar-se para defender a honra do país, algo que a primeira-ministra "não fez", limitando-se a "fazer de cortesã de Trump e não mexeu um dedo", de acordo com os órgãos de comunicação italianos.

O apresentador do programa advertiu Landini, convidado para comentar o orçamento de Estado para 2026, e qualificou o comentário como sexista.

No fim de semana passado, milhares de italianos saíram às ruas pelo fim do conflito em Gaza.

Leia Também: Meloni critica dirigente sindical que a chamou de "cortesã de Trump"

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