Um imigrante da Jordânia morreu num hospital do Estado da Florida, quando se encontrava sob custódia do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (ICE, na sigla em Inglês), um dia depois de ter sido transferido para tratamento.
A informação foi divulgada pelo ICE na quarta-feira.
Hasan Ali Moh'D Saleh, de 67 anos, proveniente da Jordânia, faleceu em 12 de outubro por paragem cardíaca, segundo o ICE.
O imigrante tinha sido transferido para o Hospital Comunitário Larkin, em Miami, um dia antes da morte, para tratamento e avaliação, devido a uma febre.
Saleh chegou aos EUA em março de 1994 e radicou-se na Florida, onde obteve a autorização de residência permanente.
Em 2018 foi declarado sentenciado a 24 meses de prisão por fraude eletrónica com cupões de alimentos.
Devido a esta condenação, Saleh perdeu a residência permanente e um juiz ordenou a sua deportação.
Depois de ter sido detido em 14 de setembro, em Pompano Beach, na Florida, foi transferido para o centro de detenção Krome para o processo de expulsão final.
Esta foi a segunda morte de um migrante sob custódia do ICE, no ano orçamental 2026, iniciado em 01 de outubro.
Antes, em 04 de outubro, morreu o mexicano Leo Cruz-Silva, de 34 anos, na prisão do condado de Ste. Genevieve, no Estado do Missouri.
Em 2025, o ICE contabilizou 21 mortes de migrantes sob a sua custódia, tantos quantos em 2020, durante a pandemia.
No último domingo for relatada a morte de dois migrantes em El Paso, no Estado do Texas. Axel Evarado Iquic-Sequen, de 30 anos, da Guatemala, e Manuel Mateo López, de 22, do México, morreram quando o veículo em que seguiam, com outros cinco migrantes, se despistou ao fugir da patrulha fronteiriça.
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