A Meia Lua Vermelha informou, em comunicado, que as suas equipas atenderam quatro feridos com munições, um deles um jovem de 20 anos com um ferimento de bala no joelho, além de um adolescente com ferimentos de estilhaços, todos transferidos para o hospital.
Uma força especial do Exército israelita infiltrou-se na rua Al Rahebat desta cidade palestiniana, segundo fontes locais, e cercou uma habitação. Além disso, lançaram também gás lacrimogéneo.
De acordo com a agência oficial palestiniana Wafa, os soldados cercaram o edifício dos Bombeiros da autarquia de Nablus e invadiram a sede dos Sindicatos de Trabalhadores Palestinianos, detendo quem lá se encontrava.
O Exército israelita ainda não se pronunciou sobre este incidente.
Segundo a OCHA, desde 07 de outubro de 2023, cerca de mil palestinianos, incluindo 212 crianças, foram mortos na Cisjordânia ocupada por fogo israelita, incluindo Jerusalém Oriental. Destes, 193 palestinos, incluindo 39 crianças, foram mortos já em 2025.
O Exército israelita manteve hoje operações militares na Cisjordânia, apesar do cessar-fogo assinado na segunda-feira entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, segundo reportou a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.
Segundo a Wafa, as operações das forças armadas israelitas provocaram um morto e levaram à detenção de vários palestinianos, bem como o encerramento do acesso à localidade de al-Mughayyir, em Ramallah.
O palestiniano foi morto pelas forças israelitas na aldeia de al-Ram, a norte de Jerusalém Oriental ocupada, acrescentou a Wafa, adiantando que a vítima foi identificada como Salim Raji Hassan Abu Aisha, de 57 anos, natural da aldeia de Zababdeh, no norte do distrito de Jenin.
Segundo fontes citadas pela Wafa, o homem morreu após ser atingido na cabeça durante uma operação militar.
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano indicou que as suas equipas receberam o corpo no posto de controlo de Qalandia e o transportaram para o Complexo Médico Palestiniano.
Na terça-feira, o Exército israelita encerrou também a entrada ocidental da localidade de al-Mughayyir, a nordeste de Ramallah, impedindo a entrada e saída dos residentes.
O presidente do conselho local, Amin Abu Aliya, disse à Wafa que essa era a única via de acesso à aldeia, uma vez que a entrada oriental permanece fechada desde 07 de outubro de 2023, dia do ataque do Hamas a Israel.
As detenções prosseguiram em várias localidades da Cisjordânia, na sequência de rusgas levadas a cabo pelas forças israelitas.
Leia Também: Israel mantém operações na Cisjordânia apesar do cessar-fogo em Gaza