Segundo a Wafa, as operações das forças armadas israelitas provocaram um morto e levaram à detenção de vários palestinianos, bem como o encerramento do acesso à localidade de al-Mughayyir, em Ramallah.
O palestiniano foi morto pelas forças israelitas na aldeia de al-Ram, a norte de Jerusalém Oriental ocupada, acrescentou a Wafa, adiantando que a vítima foi identificada como Salim Raji Hassan Abu Aisha, de 57 anos, natural da aldeia de Zababdeh, no norte do distrito de Jenin.
Segundo fontes citadas pela Wafa, o homem morreu após ser atingido na cabeça durante uma operação militar.
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano indicou que as suas equipas receberam o corpo no posto de controlo de Qalandia e o transportaram para o Complexo Médico Palestiniano.
Na terça-feira, o Exército israelita encerrou também a entrada ocidental da localidade de al-Mughayyir, a nordeste de Ramallah, impedindo a entrada e saída dos residentes.
O presidente do conselho local, Amin Abu Aliya, disse à Wafa que essa era a única via de acesso à aldeia, uma vez que a entrada oriental permanece fechada desde 07 de outubro de 2023, dia do ataque do Hamas a Israel.
As detenções prosseguiram em várias localidades da Cisjordânia, na sequência de rusgas levadas a cabo pelas forças israelitas.
As tropas israelitas também detiveram um menor e a mãe no bairro de al-Issawiya, em Jerusalém Oriental.
Segundo autoridades locais de Jerusalém, citadas pela Wafa, os soldados entraram na casa do menor, identificado como Mohammed Sabtah, revistaram a habitação e levaram-no detido juntamente com a mãe.
Na cidade de Qalqilia, as forças israelitas detiveram quatro jovens após invadirem e revistarem as suas casas, segundo fontes locais citadas pela Wafa.
Em Belém, fontes de segurança confirmaram à Wafa a detenção de outros seis jovens após rusgas militares às suas residências.
Apesar do cessar-fogo na Faixa de Gaza, a violência prossegue na Cisjordânia, onde continuam a morrer palestinianos e se registam operações quase diárias do Exército israelita.
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