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Enfermeira de Schumacher violada na casa do piloto por amigo da família

Vítima e agressor ter-se-ão cruzado já ao final do dia na sala de bilhar da casa, onde terão jogado 'snooker', com duas colegas, bebendo alcóol ao longo da noite. A mulher ter-se-á sentido mal e perdido os sentidos, altura em que o homem a terá agredido sexualmente.

Enfermeira de Schumacher violada na casa do piloto por amigo da família

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Carolina Pereira Soares
15/10/2025 17:16 ‧ há 7 horas por Carolina Pereira Soares

Mundo

Suíça

Uma das enfermeiras do conhecido piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher terá sido violada na casa do próprio em Gland, na Suíça. O acusado é um homem na casa dos 30 anos, que trabalha na mesma área, e seria amigo próximo do filho do piloto.

 

A informação está a ser avançada pelo jornal suíço 24heures, que diz que os factos ocorreram em 2019, mas só foram relatados às autoridades dois anos depois, em 2021, e, agora tornados públicos.

Conta o meio de comunicação, que no dia do alegado crime, a 23 de novembro, o homem estaria hospedado na casa principal da propriedade.

O arguido, de nacionalidade australiana, tentou, em tempos, chegar às pistas da Fórmula 1, mas sem sucesso. Continuou, no entanto, a pilotar, mas neste momento encontrar-se-á suspenso por ‘doping’.

Contudo, pelo menos durante esta altura, visitava regularmente a casa dos Schumacher, para evitar estar constantemente a viajar entre a Austrália e a Europa, durante a época de competições europeias. Terá sido numa dessas situações que os factos ocorreram.

Vítima e agressor ter-se-ão cruzado já ao final do dia, que para a enfermeira de trinta anos terá sido intenso, na sala de bilhar da casa.

Segundo a acusação, a jovem juntou-se a outras duas colegas e ao arguido para um jogo de ‘snooker’ que acabou por se alongar noite dentro com muita bebida à mistura. Aliás, o momento de descompressão terá sido demasiado para a enfermeira, que terá acabado por se sentir mal.

Diz o 24heures que a mulher deixou de conseguir ficar de pé, e deitou-se no chão, altura em que as suas colegas decidiram que era melhor levá-la para uma sala reservada aos funcionários que estariam a cumprir o turno da noite, para ela descansar.

Terá sido o arguido, auxiliado por outra pessoa, que levou a suposta vítima para a sala, decidindo deitá-la na cama “sem a despir”, detalha a acusação. A mulher terá adormecido.

Pouco depois, o alegado agressor, que estaria a ficar num quarto adjacente, terá regressado à sala onde a mulher estava a dormir e abusado dela duas vezes, aproveitando-se do estado de inconsciência da mesma.

As colegas dizem não ter visto ou ouvido nada.

No dia seguinte, a mulher acordou de ressaca, sem memória do que terá acontecido, mas levantaram-se suspeitas na sua mente devido a algumas evidências físicas e materiais.

Decide, por isso, enviar uma mensagem ao arguido, que terá admitido indiretamente os factos. Perante isto, a mulher diz-lhe para ele nunca mais a contactar ou se aproximar dela e tenta esquecer o assunto, sem contar a ninguém. Inicialmente, terá ponderado alertar a família Schumacher, mas decidiu manter a situação em segredo, com medo de perder o emprego.

O caso adensa: o alegado agressor defende que ele e a enfermeira já se tinham encontrado antes numa discoteca, em Genebra, e que ambos se tinham beijado. A mulher nega, dizendo que apenas o conhecia como um amigo da família Schumacher e nada mais.

Só em janeiro de 2022, dois anos depois do alegado crime, é que a enfermeira apresenta queixa-crime nas autoridades. 

A demora não é incomum neste tipo de crimes, especialmente quando o agressor é uma pessoa com algum ‘poder’ sobre a vítima. Mas, neste caso, foi também suscitado pela sua demissão dos cuidados ao piloto de F1.

Quanto a esta situação, a vítima faz questão de salientar que tem um histórico de serviço irrepreensível e que, curiosamente, o acusado tinha visitado Gland pouco antes de a enfermeira ser demitida.

A mulher fazia parte da equipa médica que cuida de Schumacher na sua casa, após o mesmo ter sofrido um acidente de esqui, nos Alpes Franceses, em 2013, onde sofreu um ferimento grave na cabeça.

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Michael Schumacher poderá ter apresentado ligeiros sinais de melhoria, quase 12 anos depois de um grave acidente de esqui nos Alpes. Desde então, as informações sobre o seu estado escasseiam.

Notícias ao Minuto | 09:18 - 14/10/2025

O julgamento estava marcado para esta quarta-feira de manhã. Contudo, havia receios de que não pudesse acontecer dado que o arguido está desaparecido há vários meses.

Realçar que a nem Schumacher nem qualquer membro da sua família está a ser visado nesta investigação. Aliás, segundo a acusação, nenhum deles estaria presente na casa na altura do alegado crime.

Leia Também: Ex-piloto de F1 proibido de conduzir seis meses por excesso de velocidade

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