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Presidente e ministro da Defesa israelitas visitam reféns no hospital

O presidente israelita, Isaac Herzog, e o ministro da Defesa, Israel Katz, visitaram hoje quatro dos 20 reféns libertados na segunda-feira como parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, segundo a imprensa local.

Presidente e ministro da Defesa israelitas visitam reféns no hospital

© REUTERS/Stoyan Nenov

Lusa
15/10/2025 15:28 ‧ há 8 horas por Lusa

"Todo o Israel sabe quem vocês são, a vossa história está no coração de cada cidadão", disse o Presidente aos reféns Gal e Ziv Berman, de acordo com um vídeo partilhado no perfil do chefe de Estado israelita na rede X, que se encontram internados no hospital Sheba em Ramat Gan, arredores de Telavive.

 

Os irmãos foram sequestrados pelo movimento islamita palestiniano Hamas durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

Também o ministro da Defesa se deslocou ao centro médico, onde visitou o antigo refém Bar Kuperstein, raptado no mesmo ataque no festival de música Nova.

Katz ouviu o testemunho do paramédico sobre a sua experiência no cativeiro de mais de dois anos e agradeceu a "sua bravura" no dia do massacre, no qual prestou assistência médica às vítimas antes de ser sequestrado.

Segundo a imprensa, o ministro reiterou o compromisso do país de devolver "todos os reféns caídos", identificando-o como a principal prioridade do Estado, juntamente com "o desarmamento do Hamas e a desmilitarização em Gaza".

O exército israelita confirmou hoje que, após exames realizados pelo Instituto Nacional de Medicina Legal, o quarto corpo entregue na terça-feira à noite pelo Hamas não corresponde a nenhum dos reféns, pelo que há 21 corpos de reféns ainda na Faixa de Gaza.

O atraso na entrega dos mortos, algo que já tinha sido previsto durante as negociações deste acordo devido às toneladas de escombros em Gaza, levou o Governo israelita a ameaçar na terça-feira restringir a entrada de ajuda humanitária através da passagem de Rafah, no sul do enclave palestiniano.

Apesar da ameaça, camiões com ajuda retomaram hoje a fronteira egípcia de Rafah para as travessias israelitas de Kerem Shalom e Al Auja, por onde é permitida a entrada na Faixa de Gaza, um dia depois de essas passagens terem sido encerradas, noticiou a televisão egípcia Al Qahera News.

O plano de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos e em vigor desde dia 10 previa que todos os reféns --- vivos e mortos --- fossem entregues até segunda-feira passada, sendo que, se isso não fosse possível, o Hamas deveria partilhar informações sobre os falecidos e tentar entregá-los o mais rapidamente possível.

O porta-voz do Hamas, Hazem Kassem, garantiu hoje, numa mensagem publicada na rede Telegram, que o grupo está a trabalhar para devolver os corpos dos reféns, como determinado, mas que Israel violou o acordo com tiroteios na terça-feira no leste da cidade de Gaza e em Rafah.

Os 20 reféns vivos foram libertados na segunda-feira e, entre terça-feira e hoje, foram devolvidos oito corpos.

As famílias dos reféns e os seus apoiantes manifestaram consternação nos últimos dias pelo facto de tão poucos dos 28 reféns mortos estarem a ser libertados.

O Hamas e a Cruz Vermelha disseram que recuperar os restos mortais dos reféns mortos era um desafio devido à vasta destruição de Gaza.

Além disso, o grupo islamita palestiniano afirmou aos mediadores da trégua na noite de segunda-feira que alguns estão em áreas controladas pelas tropas israelitas.

Leia Também: Israel mantém operações na Cisjordânia apesar do cessar-fogo em Gaza

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