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"Melhor proteção". Zelensky anuncia criação de governo militar em Odessa

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje a criação de um governo militar em Odessa, depois de ter retirado a cidadania ucraniana ao autarca da cidade, Hennadii Trukhanov, por ter também nacionalidade russa.

"Melhor proteção". Zelensky anuncia criação de governo militar em Odessa

© Ukrainian Presidency/Anadolu via Getty Images

Lusa
14/10/2025 21:02 ‧ há 5 horas por Lusa

"Odessa merece uma melhor proteção", afirmou o Presidente ucraniano na rede social Telegram.

 

Zelensky explicou que a melhoria da segurança da região de Odessa "pode ser conseguida através de uma administração militar", uma figura presente noutras regiões do sul e sudeste do país sitiadas pelas forças russas.

"Há demasiados problemas de segurança em Odessa que permanecem sem resposta adequada há demasiado tempo. Serão tomadas decisões efetivas. Nomearei em breve o chefe da administração militar", referiu.

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) confirmou que Trukhanov, no cargo desde 2014, tinha cidadania russa desde 2015.

"Nunca recebi um passaporte de cidadania russa. Sou um cidadão ucraniano", reagiu Trukhanov.

Prometeu "continuar a exercer as funções de presidente da Câmara eleito" durante o máximo de tempo possível e assegurou que vai recorrer ao Supremo Tribunal e ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH).

Outrora considerado um político pró-russo, após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022 criticou publicamente Moscovo, ao mesmo tempo que trabalhou para defender Odessa e ajudar o exército ucraniano.

Trukhanov, antigo deputado, é desde 2014 presidente da Câmara de Odessa, a terceira maior cidade da Ucrânia e um importante porto no Mar Negro, e é também uma figura controversa que tem sido repetidamente implicado em alegados casos de corrupção por investigações jornalísticas.

Odessa é uma cidade portuária de importância estratégica, situada nas margens do Mar Negro.

Foi bombardeada várias vezes desde o início da invasão, em fevereiro de 2022, embora com menos intensidade do que outras regiões do sul e do sudeste.

A guerra na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Egito considera plano de Trump "última oportunidade" para paz na região

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