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"Inesperado". Vasco Cordeiro agraciado com Ordem de Mérito da Ucrânia

O líder da Comissão da Política de Coesão Territorial e Orçamento da União Europeia (COTER), Vasco Alves Cordeiro, foi condecorado com a Ordem de Mérito - 3.ª Classe da Ucrânia, pelo trabalho desenvolvido em prol daquele país enquanto presidente do Comité Europeu das Regiões.

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© European Union / Xavier Lejeune

Daniela Filipe
15/10/2025 08:15 ‧ há 6 horas por Daniela Filipe

O líder da Comissão da Política de Coesão Territorial e Orçamento da União Europeia (COTER), Vasco Alves Cordeiro, foi galardoado com a Ordem de Mérito - 3.ª Classe da Ucrânia, na segunda-feira, pelo trabalho desenvolvido em prol daquele país enquanto presidente do Comité Europeu das Regiões. O responsável assumiu que este reconhecimento foi "totalmente inesperado", ainda que lhe tenha conferido "ânimo para continuar esse trabalho".

 

"É totalmente inesperado. Como presidente do Comité Europeu das Regiões, cheguei a visitar a Ucrânia e a ter a oportunidade de me reunir com o presidente [Volodymyr] Zelensky e com diversas entidades, quer em Bruxelas, quer em Kyiv. Uma das grandes questões que se colocava era exatamente o esforço de guerra e a forma como o povo ucraniano estava a ultrapassar os desafios que essa situação colocava, nomeadamente naquilo em as regiões e os municípios da Europa poderiam ajudar, como foi o caso da energia, no início da guerra, que antecedeu a minha entrada em funções como presidente do Comité Europeu das Regiões, mas que, depois, teve continuidade de apoio aos refugiados", disse Vasco Alves Cordeiro.

Apesar de "inesperada", o antigo presidente do Governo Regional dos Açores salientou que esta distinção, que foi entregue pelo ministro adjunto do Desenvolvimento Regional e das Comunidades, Oleksii Riabykin, "muito [o] honra, por aquilo que significa também de atenção da parte do presidente Zelensky em relação a esse esforço, que deve continuar, e no qual [continua] empenhado".

"É um reconhecimento que me sensibiliza muito e dá, naturalmente, ânimo para continuar esse trabalho", acrescentou.

A condecoração emitida pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu-se durante a apresentação da exposição do fotógrafo ucraniano Vladyslav Musiienko, que captou os primeiros momentos da invasão russa, no âmbito da 23.ª edição da Semana Europeia das Regiões e dos Municípios, que decorre entre os dias 13 e 15 de outubro, em Bruxelas.

O antigo presidente do Governo Regional dos Açores foi agraciado pelo trabalho desempenhado em prol da Ucrânia ao longo da liderança do Comité Europeu das Regiões, cargo que desempenhou de junho de 2022 a fevereiro deste ano. A sua presidência foi, inclusive, marcada pelo lançamento da Aliança Europeia dos Municípios e Regiões para a Reconstrução da Ucrânia, assim como pela adoção de um pacote de apoio apresentado ao chefe de Estado daquele país.

Recorde-se que, no início deste ano, Vasco Alves Cordeiro foi condecorado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a insígnia de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em Lisboa. Na ocasião, o atual líder da COTER confessou que o mandato foi "muito difícil", particularmente no que dizia respeito ao reforço da solidariedade do bloco europeu para com Kyiv.

"O mandato que está prestes a terminar tem sido muito difícil, nomeadamente para promover uma nova visão para uma política de coesão mais forte com os órgãos de poder local e regional no seu centro, para reforçar a nossa solidariedade para com a Ucrânia com o lançamento da Aliança Europeia dos Municípios e Regiões para a Reconstrução e para tornar a União Europeia mais justa, dando voz a todos os territórios, incluindo as zonas rurais e as regiões ultraperiféricas", apontou.

O responsável considerou, além disso, que "a visão de uma União Europeia que coloque as regiões e os municípios no seu cerne é mais importante do que nunca".

"Nos últimos dois anos e meio, enquanto presidente, trabalhei para aumentar o perfil político do Comité das Regiões Europeu à medida que a assembleia política dos órgãos de poder local e regional da União Europeia aumentava, a fim de reforçar a legitimidade democrática do projeto europeu, enraizando-o no terreno. Este será o legado que deixarei ao próximo presidente quando entregar o cargo", complementou.

Veja as imagens na galeria acima.

Leia Também: Orçamento da UE "flexível"? Comité das Regiões alerta: "Jogos da Fome"

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