"Juntos, implementaremos este acordo de forma a garantir paz, segurança, estabilidade e oportunidades para todos os povos da região, incluindo palestinianos e israelitas", pode ler-se num documento divulgado na segunda-feira pela presidência norte-americana (Casa Branca).
Esta pacto assinado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, pelo Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, pelo emir do Qatar, Tamim bin Hamad Al Thani e pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, foi divulgado pela Casa Branca.
Os quatro países assinaram na segunda-feira no Egito um acordo que estipula o fim de dois anos de guerra na Faixa de Gaza, atuando como os principais mediadores no conflito.
"Saudamos o compromisso e a implementação verdadeiramente históricos de todas as partes do Acordo de Paz de Trump, que encerra mais de dois anos de profundo sofrimento e perdas, abrindo um novo capítulo para a região, definido pela esperança, segurança e uma visão compartilhada de paz e prosperidade", destacaram estes países na declaração.
O texto indica ainda que "a paz duradoura será aquela em que quer palestinianos, quer israelitas poderão prosperar com seus direitos humanos fundamentais protegidos".
"Comprometemo-nos a resolver disputas futuras por meio de ações diplomáticas e negociações, em vez de força ou conflito prolongado", acrescenta.
A declaração também afirma que os países apoiam e endossam "os esforços sinceros do Presidente Trump para encerrar a guerra em Gaza e alcançar uma paz duradoura no Médio Oriente".
No encerramento da reunião de segunda-feira, o Egito emitiu um comunicado afirmando que o papel dos EUA é uma das "garantias essenciais" para alcançar a paz na Faixa de Gaza e, por extensão, em todo o Oriente Médio.
O comunicado egípcio indicou que "o processo de paz requer figuras excecionais, capazes de empreender e implementar iniciativas corajosas, como o Presidente Trump".
Al-Sissi transmitiu ao republicano a importância de sua participação na próxima Conferência de Reconstrução de Gaza, agendada para novembro no Cairo.
A Faixa de Gaza foi devastada por mais de dois anos de uma guerra desencadeada pelo ataque do movimento islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023 em Israel.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo movimento islamita Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma operação militar no enclave palestiniano que causou mais de 67.000 mortos e 170.000 feridos, na maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde local, tutelado pelo Hamas, considerados fidedignos pela ONU.
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