"Estamos satisfeitos por Ferrer estar agora livre da opressão do regime (...) depois de ter sofrido anos de abusos, torturas e ameaças de morte em Cuba", declarou Rubio, em comunicado, na sequência da chegada do dissidente, procedente de Cuba.
"Apelamos para a libertação imediata dos mais de 700 presos políticos injustamente encarcerados e exortamos a comunidade internacional a juntar-se na responsabilização do regime cubano pelos abusos e a influência nefasta em toda a nossa região", acrescentou.
José Daniel Ferrer, de 55 anos, estava a cumprir pena na prisão de Mar Verde, em Santiago de Cuba, no leste do país, e partiu para o exílio nos Estados Unidos com a família após um pedido formal do Governo norte-americano nesse sentido e a anuência expressa do dissidente, a 04 de outubro.
No início deste mês, fontes próximas de Ferrer confirmaram à agência de notícias espanhola EFE que este estava disposto a partir para o exílio, mas só se o Governo cubano não utilizasse esta saída para uma negociação mais ampla com os Estados Unidos, o que seria considerado "vergonhoso".
Desconhece-se se houve contrapartidas.
O líder opositor, um dos 75 presos políticos da "Primavera Negra" de 2003, passou mais de metade dos últimos 20 anos na prisão em Cuba e é considerado "prisioneiro de consciência" pela organização não-governamental de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI).
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