Abbas foi recebido pelo Presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sissi.
Os líderes mundiais começaram a chegar à cimeira, que vai começar hoje na presença dos Presidentes do Egito e dos Estados Unidos e na presença do secretário-geral das Nações Unidas.
O encontro visa apoiar a implementação do cessar-fogo entre Israel e o Hamas e preparar as condições para a próxima fase e que exige um acordo sobre o pós-guerra em Gaza.
O Hamas libertou hoje todos os 20 reféns vivos mantidos em Gaza, sendo que sete dos reféns foram libertados ao início da manhã, enquanto os restantes 13 foram libertados algumas horas depois.
Os 20 reféns, todos homens, reuniram-se com os familiares e vão ser depois submetidos a exames médicos.
Os corpos dos restantes 28 reféns que morreram em Gaza também devem ser entregues como parte do acordo.
O momento da trasladação dos corpos ainda não foi divulgado.
Entretanto, o primeiro-ministro do Iraque, Mohamed Shia al-Sudani, avisou hoje o Egito e os Estados Unidos que se retiraria da cimeira de paz, caso o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, venha a estar presente.
A informação foi transmitida pela agência de notícias iraquiana, INA, sem fornecer mais detalhes.
A notícia foi divulgada pouco depois depois de a Presidência egípcia ter declarado que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, iria comparecer no encontro de Sharm el-Sheikh.
No entanto, Netanyahu recusou o convite de Donald Trump para assistir à cimeira e o seu gabinete afirmou que não iria porque se assinala uma festividade judaica.
O Iraque nunca reconheceu o Estado de Israel, com o qual a Constituição iraquiana proíbe qualquer normalização com o que denomina "entidade sionista".
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