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Libertados todos os elementos das flotilhas que rumaram a Gaza

De acordo com esta organização, a ativista espanhola Reyes Rigo, que seguia na Flotilha Global Sumud, foi deportada pelas autoridades israelitas para a Jordânia e chegará na segunda-feira a Espanha.

Libertados todos os elementos das flotilhas que rumaram a Gaza

© REUTERS/Nacho Doce

Lusa
12/10/2025 21:28 ‧ há 2 horas por Lusa

Todas as pessoas que integraram a Flotilha da Liberdade e a Flotilha Global Sumud, que estiveram a caminho de Gaza e que foram detidas por Israel, já foram libertadas, avançou hoje a organização humanitária Adalah, citada pela agência EFE.

 

De acordo com esta organização, a ativista espanhola Reyes Rigo, que seguia na Flotilha Global Sumud, foi deportada pelas autoridades israelitas para a Jordânia e chegará na segunda-feira a Espanha.

Com a libertação desta ativista espanhola, os 462 membros da primeira frota, a Flotilha Global Sumud, incluindo quatro portugueses, já foram todos deportados.

Já a Flotilha da Liberdade, que transportava 145 ativistas de 30 países, partiu da Itália no final de setembro com destino à Faixa de Gaza e foi intercetada por Israel na quarta-feira passada em águas internacionais.

A organização não-governamental de advocacia Adalah recordou a ilegalidade do "ataque de Israel" a civis desarmados em águas internacionais, e registou várias denúncias de abusos e maus-tratos, tanto na abordagem aos barcos como na detenção israelita.

A Flotilha da Liberdade iniciou a sua travessia quase um mês depois da Flotilha Global Sumud, a maior iniciativa civil marítima organizada até ao momento, que foi impedida de seguir viagem pela Marinha israelita.

Esta missão constituiu uma nova tentativa de furar o cerco israelita a Gaza e criar um corredor humanitário permanente com o enclave palestiniano há dois anos devastado por uma guerra de Israel contra o grupo islamita palestiniano Hamas.

A guerra foi desencadeada por um ataque perpetrado no mesmo dia, 07 de outubro de 2023, pelo movimento extremista em território israelita, que fez cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.

Há muito que a ONU declarou o território palestiniano em grave crise humanitária, com mais de 2,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" e "o mais elevado número de vítimas alguma vez registado" pela organização em estudos sobre segurança alimentar no mundo, mas a 22 de agosto emitiu uma declaração oficial do estado de fome na cidade de Gaza e arredores.

Na sexta-feira entrou em vigor um acordo de cessar-fogo, baseado num plano apresentado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o objetivo de pôr fim à guerra.

Nos termos do acordo, devem ser entregues a Israel até segunda-feira, às 09:00 TMG (10:00 em Lisboa), os 48 reféns ou corpos de reféns ainda detidos na Faixa de Gaza, dos quais se creem que 20 estão vivos.

Em contrapartida, Israel compromete-se a libertar 250 palestinianos detidos por "razões de segurança", incluindo vários condenados por atentados mortais anti-israelitas, bem como 1.700 palestinianos detidos em Gaza desde o início da guerra.

Leia Também: Enviados especiais dos EUA discursaram em Telavive (para milhares)

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