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Cerca de 400 protestantes bloquearam fábrica de aço Industeel na Bélgica

Cerca de 400 pessoas bloquearam hoje a entrada da fábrica de aço Industeel, em Charleroi (Bélgica), durante uma ação de protesto em que denunciaram a cumplicidade da empresa  "no genocídio de Gaza e na colonização da Palestina".

Cerca de 400 protestantes bloquearam fábrica de aço Industeel na Bélgica

© Lusa

Lusa
11/10/2025 16:39 ‧ há 8 horas por Lusa

O protesto foi organizado pelo coletivo de desobediência civil Code Rouge, juntamente com outras organizações que pedem o fim das exportações de armas para Israel.

 

"Viemos denunciar a cumplicidade das empresas belgas no genocídio de Gaza e na colonização da Palestina", declarou um dos porta-vozes da coligação belga à imprensa local.

A fábrica da Industeel, propriedade do grupo Arcelor Mittal - a maior empresa siderúrgica do mundo -, foi escolhida para o protesto após uma entrega, em abril, de várias toneladas de aço ao ministério da Defesa israelita.

Os manifestantes bloquearam a entrada do recinto com blocos de betão e outros objetos, e conseguiram interromper o trabalho dos operários presentes na fábrica. De acordo com o movimento, houve uma centena de detenções.

"Após o cessar-fogo (em Gaza), devemos levantar o bloqueio ilegal a Gaza e aos territórios palestinianos, acabar com a ocupação israelita e libertar a Palestina", afirmou o coletivo Code Rouge nas redes sociais, apelando à continuação da mobilização em Bruxelas esta tarde.

Após terminada ação, alguns manifestantes interromperam o tráfego ferroviário ao aceder os trilhos, informaram os meios de comunicação locais.

A Infrabel, empresa administradora da rede ferroviária, disse que 18 comboios tiveram que ser cancelados e que foram registados mais de 160 minutos de atraso no total.

Além disso, anunciou que tomará medidas legais contra os autores por obstruir a ferrovia.

Os grupos de desobediência civil apelaram ao bloqueio de infraestruturas em vários países europeus este fim de semana.

Entre eles, outros 800 ativistas bloquearam o acesso ferroviário ao porto de Roterdão pela segunda vez, hoje. A polícia informou que pelo menos 100 pessoas foram detidas.

"O porto de Roterdão é a artéria do império da logística, um sistema que permite e apoia o comércio de armas, o genocídio e a opressão colonial", afirmou o coletivo holandês Geef Tegengas numa mensagem nas redes sociais.

Israel e Hamas anunciaram na quarta-feira à noite um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, primeira fase de um plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após negociações indiretas mediadas pelo Egipto, Qatar, Estados Unidos e Turquia.

Esta fase da trégua envolve a retirada parcial do Exército israelita para a denominada "linha amarela" demarcada pelos Estados Unidos, linha divisória entre Israel e Gaza, a libertação de 20 reféns em posse do Hamas e de 1.950 presos palestinianos.

Leia Também: "Mais de 500.000 pessoas chegaram a Gaza entre ontem e agora"

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