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Israel transfere palestinianos presos antes da troca prevista no acordo

As autoridades israelitas reagruparam os prisioneiros palestinianos que serão libertados na troca com reféns ainda detidos em Gaza, prevista no acordo de cessar-fogo com o Hamas, foi hoje anunciado.

Israel transfere palestinianos presos antes da troca prevista no acordo

© Issam Rimawi/Anadolu via Getty Images

Lusa
11/10/2025 15:45 ‧ há 9 horas por Lusa

Os presos palestinianos foram transferidos para as prisões de Ofer (na Cisjordânia ocupada) e de Ktziot (sul de Israel), "aguardando instruções das autoridades políticas e continuação das operações que permitirão o regresso a Israel dos reféns", afirmaram hoje os serviços prisionais israelitas.

 

O reagrupamento e transferência destes prisioneiros surge depois de Israel e o grupo islamista Hamas terem anunciado na quarta-feira à noite um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O acordo, que prevê a libertação de palestinianos e o regresso a Israel dos reféns que ainda permanecem na Faixa de Gaza, é a primeira fase de um plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após negociações indiretas mediadas pelo Egipto, Qatar, Estados Unidos e Turquia.

O acordo prevê que Israel liberte de 250 presos palestinianos, bem como 1.700 habitantes de Gaza detidos após o ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023, mas que não estiveram envolvidos nos ataques, incluindo todas as mulheres e crianças detidas nesse contexto.

Os presos e detidos que serão libertados na Cisjordânia ocupada foram transferidos para Ofer, já os que regressam à Faixa de Gaza foram transferidos para Ktziot.

Segundo o diário israelita Haaretz, dos 250 presos, 159 estão ligados à Fatah (no poder na Cisjordânia) e 63 ao Hamas (que controla a Faixa de Gaza), com os restantes a não terem filiação específica ou a estarem vinculados à Frente Popular de Libertação da Palestina ou à Jihad Islâmica.

Esta fase da trégua entre Israel e Hamas envolve a retirada parcial do Exército israelita para a denominada "linha amarela" demarcada pelos Estados Unidos, linha divisória entre Israel e Gaza e a libertação de 20 reféns em posse do Hamas, além dos prisioneiros e detidos palestinianos.

O cessar-fogo visa pôr fim a dois anos de guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.

A retaliação de Israel já matou mais de 67 mil pessoas e provocou cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.

Leia Também: Hamas diz que agressões a palestinianos são "plano de judaização" da Cisjordânia

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