"Tragicamente, muitos sobreviventes continuam a sofrer uma profunda angústia emocional desde os acontecimentos de 07 de outubro", lamentou a Associação Comunitária da Tribo Nova, uma organização não-governamental especializada no apoio aos sobreviventes do massacre.
"Apelamos a todos para que se mantenham vigilantes e profundamente sensíveis à saúde mental das pessoas afetadas, especialmente dos sobreviventes e das famílias em luto", acrescentou a organização.
Shalev ficou ferido por disparos no recinto do festival Nova, onde a sua companheira, Mepal Adam, foi morta pelas milícias.
O festival de música Nova foi um dos epicentros do massacre perpetrado pelo grupo islamita, onde foram assassinadas 378 das cerca de 1.200 vítimas mortais e sequestradas 44 das 250 pessoas raptadas.
A morte de Shalev ocorre no contexto do início da trégua entre Israel e o Hamas, que prevê a libertação dos 48 sequestrados que continuam nas mãos das milícias do enclave palestiniano, dos quais 20 ainda estão vivos.
As autoridades israelitas pedem que, em caso de emergência, risco iminente ou tentativa de suicídio consumada, deve ser contactado o serviço de urgência (101 no caso de Israel) e, perante sinais de alerta, as pessoas com pensamentos suicidas ou os seus familiares podem receber ajuda através dos serviços públicos de saúde e de recursos especializados.
No caso de Israel, alguns desses recursos são o ERAN (Primeiros Socorros Emocionais), disponível através do número 1201 ou em www.eran.org.il, e o SAHAR (Apoio Emocional Online), em www.sahar.org.il.
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