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Despedimentos em massa devido à paralisação serão "orientados para democratas"

O Presidente norte-americano, Donald Trump, referiu na sexta-feira que os anunciados despedimentos em massa devido à paralisação do Governo federal serão "orientados para os democratas", por considerar que foram os culpados pela situação.

Despedimentos em massa devido à paralisação serão "orientados para democratas"

© Kevin Dietsch/Getty Images

Lusa
11/10/2025 07:07 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Trump

"Serão orientadas para os democratas, porque acreditamos que eles começaram isto, por isso deve ser orientado para os democratas", destacou o Presidente republicano, durante uma conferência de imprensa na Casa Branca.

 

Trump acrescentou: "Haverá muitos (despedimentos), e anunciaremos os números nos próximos dias, mas serão muitos, tudo graças aos democratas".

A Casa Branca já tinha anunciado na sexta-feira o início de uma nova ronda de despedimentos que visa os funcionários federais, enquanto o presidente procura aproveitar a paralisação do governo para cortar funcionários em várias agências, numa tentativa de pressionar os democratas a aceitarem as suas exigências fiscais nas votações do Senado.

Mesmo antes da paralisação do governo, em 01 de outubro, a administração Trump alertou, através do Gabinete de Orçamento, que estavam planeadas demissões em massa.

A paralisação de 10 dias do Governo está a ser prolongada porque os democratas e os republicanos ainda não chegaram a acordo sobre o financiamento do Governo federal.

O Senado só volta a reunir na tarde de terça-feira, dia 14, quando a proposta republicana será novamente votada.

As divergências entre os partidos surgem porque os democratas insistem em renovar os subsídios para o programa de saúde Obamacare, que expira este ano, e em reverter os cortes na saúde incluídos na lei orçamental patrocinada por Trump, conhecida como 'Big Beautiful Bill'.

Além dos despedimentos, a paralisação do governo atingiu os principais museus de Washington, que vão fechar as portas ao público a partir de domingo devido à falta de fundos para continuar a funcionar.

As operações em vários aeroportos do país também foram afetadas, com dezenas de controladores de tráfego aéreo a faltar por doença desde que os seus salários foram suspensos após o encerramento.

Os democratas acusaram o Governo de ultrapassar os limites legais e argumentaram que os despedimentos são um "'bluff' político", sublinhando que até agora nenhum corte efetivo tinha sido confirmado.

O líder da maioria republicana no Senado, John Thune, apelou aos democratas moderados para "ganharem coragem" e apoiarem um projeto provisório que permita reabrir o Governo.

Os democratas, por sua vez, recusam-se a votar a proposta orçamental sem garantias de um acordo que aumente os benefícios do sistema de saúde.

Leia Também: Trump manifesta confiança de que cessar-fogo em Gaza "se vai manter"

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