Numa mensagem publicada na rede social X, Wilders explicou ter sido informado pela agência de serviços secretos neerlandesa (NCTV) de que era também visado no atentado contra Bart De Wever.
"A NCTV não prevê uma 'ameaça residual', mas tenho um mau pressentimento e, por isso, estou a suspender todas as minhas ações de campanha por enquanto", acrescentou.
Na quinta-feira, a justiça belga anunciou que foi frustrado um atentado extremista com um drone dirigido ao chefe do Governo belga e que três pessoas foram detidas.
Segundo um jornalista do meio de comunicação belga VTM Nieuws, Wilders, que é regularmente alvo de grupos extremistas, também era visado, assim como o presidente da Câmara de Antuérpia, Els van Doesburg.
"Está a decorrer uma investigação para determinar a veracidade destas informações. Enquanto não tiver a certeza, não sairei de onde estou", escreveu afirmou Wilders na mesma mensagem.
A mensagem foi publicada poucos minutos antes do início de um debate na rádio neerlandesa, no âmbito da campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas de 29 de outubro nos Países Baixos.
O partido de Wilders, o PVV, lidera as intenções de voto nas sondagens.
Anti-Islão e anti-imigração, Wilders é regularmente alvo de ameaças de morte e está sob permanente proteção policial desde 2004.
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