"Parabéns à nova laureada com o Prémio Nobel da Paz, María Corina Machado, pela sua corajosa luta para estabelecer a democracia na Venezuela", destacou Obama, que ganhou o Prémio Nobel da Paz em 2009.
O prémio de Corina Machado "deve inspirar aqueles que lutam de forma semelhante em todo o mundo e lembrar aqueles de nós que têm a sorte de viver nos Estados Unidos que temos a solene responsabilidade de preservar e defender constantemente as nossas tradições democráticas arduamente conquistadas", sublinhou.
O Comité Nobel norueguês atribuiu hoje o Nobel da Paz 2025 à opositora venezuelana María Corina Machado, ex-deputada da Assembleia Nacional da Venezuela entre 2011 e 2014.
Corina Machado foi premiada "pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia", explicou o comité.
Nascida em 1967, na Venezuela, María Corina Machado é uma das principais vozes da oposição democrática ao regime do Presidente Nicolás Maduro, e chegou a ser a candidata favorita à vitória nas eleições presidenciais de julho de 2024.
No entanto, foi impedida de concorrer quando, em janeiro de 2024, o Supremo Tribunal de Justiça a proibiu de ocupar cargos públicos durante 15 anos.
Trump disse na quinta-feira que merece reconhecimento por ter posto fim, segundo o republicado, a oito guerras, ao contrário do seu rival político, Barack Obama, que, segundo ele, ganhou o prémio "sem ter feito absolutamente nada".
Após a revelação de que o Prémio Nobel não foi atribuído a Trump, a Casa Branca criticou o comité por "colocar a política à frente da paz".
"O Presidente Trump continuará a promover acordos de paz, a terminar guerras e a salvar vidas", garantiu Steven Cheung, diretor de comunicação da Casa Branca.
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