Russ Vought, diretor do Gabinete de Gestão e Orçamento da Casa Branca, indicou na rede social X o início um plano de redução de efetivos que visa diminuir a dimensão do Governo federal.
A Casa Branca já havia instruído as agências federais - antes do início da paralisação do Governo por falta de entendimento no Congresso sobre o orçamento, a 01 de outubro - para submeterem planos de cortes de pessoal, acrescentando que os despedimentos iam incidir nos programas sem financiamento ou considerados "inconsistentes com as prioridades do Presidente" norte-americano, Donald Trump.
Ao contrário de paralisações anteriores, em que os funcionários eram temporariamente dispensados e reintegrados após a resolução do impasse orçamental, esta medida prevê cortes permanentes.
Os democratas acusaram o Governo de ultrapassar os limites legais e argumentaram que os despedimentos são um "'bluff' político", sublinhando que até agora nenhum corte efetivo tinha sido confirmado.
Na terça-feira, Trump afirmou que podia anunciar "em quatro ou cinco dias" o número de empregos federais eliminados, avisando que "muitos nunca mais regressarão".
Enquanto isso, os corredores do Capitólio permaneciam hoje praticamente vazios, com o Congresso fora de sessão e sem avanços nas negociações.
O líder da maioria republicana no Senado, John Thune, apelou aos democratas moderados para "ganharem coragem" e apoiarem um projeto provisório que permita reabrir o Governo.
Os democratas, por sua vez, recusam-se a votar a proposta orçamental sem garantias de um acordo que aumente os benefícios do sistema de saúde.
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