Javier Milei felicitou Machado pela "enorme luta pela corajosa defesa da liberdade e da democracia" e agradeceu "a inspiração com que ilumina o mundo". Nas redes sociais, o líder da Argenina referiu-se ao governo de Nicolás Maduro como uma "narcoditadura".
Em Buenos Aires, dezenas de ativistas venezuelanos concentraram-se frente à embaixada da Venezuela para celebrar o prémio. "María Corina representa a verdadeira paz que os venezuelanos desejam", afirmou Mariangel Navas Centeno, uma das participantes no ato.
Também o Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, felicitou Machado, embora tenha gerado confusão ao associar a mensagem também à queniana Wangari Maathai, vencedora do Nobel da Paz em 2004 e falecida em 2011.
"Espero que María Corina ajude o país a dialogar para manter a paz", escreveu Petro.
O Comité Nobel Norueguês anunciou esta manhã a atribuição do Prémio Nobel da Paz 2025 a María Corina Machado "pelo trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".
"Enquanto líder do movimento pela democracia na Venezuela, María Corina Machado é um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos", sublinhou o Comité.
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