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Milhares de polícias israelitas vão acompanhar visita de Trump a Jerusalém

A polícia israelita confirmou hoje que milhares de agentes e voluntários serão mobilizados a partir da madrugada de segunda-feira para "manter a ordem pública e orientar o trânsito" durante a visita a Jerusalém do Presidente norte-americano.

Milhares de polícias israelitas vão acompanhar visita de Trump a Jerusalém

© Andrew Harnik/Getty Images

Lusa
10/10/2025 15:36 ‧ há 11 horas por Lusa

"Trata-se de uma operação complexa a nível nacional, coordenada pela polícia de Israel. Os preparativos centrar-se-ão em várias zonas fundamentais, em particular a área do aeroporto Ben Gurion, Jerusalém e as principais estradas que conduzem à capital", indicou num comunicado a polícia israelita sobre a visita de Trump, que se prevê tenha a duração de várias horas.

 

A polícia indicou também que "os preparativos começaram ontem (quinta-feira) através de um processo acelerado, antes da planeada visita presidencial" e que, ao longo do dia, "continuarão a realizar simulações e exercícios para garantir a máxima preparação".

"Durante a visita, a utilização de qualquer aeronave, incluindo drones, é estritamente proibida no espaço aéreo sobre o aeroporto Ben Gurion e Jerusalém", advertiu a polícia.

De acordo com a comunicação social israelita, Donald Trump deverá discursar na segunda-feira de manhã no parlamento israelita (Knesset), pouco antes do prazo-limite para o movimento islamita palestiniano Hamas libertar todos os reféns, nos termos do novo acordo de cessar-fogo.

Esta será a primeira vez que o Presidente dos Estados Unidos visita Israel desde que chegou à Casa Branca, em janeiro deste ano, para iniciar um segundo mandato (2025-2029), depois de ter ganhado as eleições de novembro de 2024.

Em maio passado, fez uma digressão por vários países do Médio Oriente, incluindo a Arábia Saudita, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, sem visitar Israel ou fazer qualquer menção à guerra israelita na Faixa de Gaza.

A sua visita decorre depois de ter conseguido selar um acordo a que ele próprio chamou "de paz" entre Israel e o Hamas, do qual apenas a primeira fase se encontra fechada, dois anos após o início da ofensiva israelita à Faixa de Gaza.

Israel e o Hamas anunciaram na quarta-feira à noite um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, a primeira fase de um plano de paz proposto por Trump, após negociações indiretas mediadas por Egito, Qatar, Estados Unidos e Turquia.

Esta fase da trégua envolve a retirada parcial do Exército israelita para a denominada "linha amarela" demarcada pelos Estados Unidos, linha divisória entre Israel e a Faixa de Gaza, a libertação de 20 reféns em posse do Hamas e de 1.950 presos palestinianos.

O cessar-fogo visa pôr fim a dois anos de guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque de 07 de outubro de 2023 do Hamas a Israel, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 251 sequestradas.

A retaliação de Israel fez mais de 67.000 mortos e de 170.000 feridos, na maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), considerados credíveis pela ONU.

Leia Também: "Comité Nobel fala sobre a paz. O Presidente Trump torna-a realidade"

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