O encontro entre Kim Jong-un e Li Qiang decorreu no âmbito das celebrações do 80.º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores, partido único no poder.
A visita de Li Qiang ocorre num momento em que Pequim e Pyongyang procuram manter laços estreitos, apesar de divergências quanto ao programa nuclear norte-coreano.
De acordo com a agência estatal norte-coreana KCNA, Kim Jong-un saudou os esforços da China para preservar as "relações tradicionais de amizade e cooperação entre a RPDC [República Popular Democrática da Coreia] e a China".
Citado pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua, Li Qiang sublinhou que "manter, reforçar e desenvolver as relações tradicionais de amizade e cooperação entre os dois países é uma política inabalável da China".
Também o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, deslocou-se a Pyongyang, segundo a agência russa Tass, enquanto o Presidente do Vietname, To Lam, é igualmente esperado na capital norte-coreana.
A aproximação entre Moscovo e Pyongyang tem-se intensificado desde o início da guerra na Ucrânia, com relatos de que a Coreia do Norte enviou milhares de soldados para combater ao lado das forças russas.
No passado dia 03 de setembro, Kim Jong-un participou ao lado dos Presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, numa imponente parada militar em Pequim, que assinalou os 80 anos da vitória sobre o Japão e do fim da Segunda Guerra Mundial.
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