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Trump anuncia viagem ao Egito para assinar acordo de paz em Gaza

O Presidente dos Estados Unidos anunciou hoje que viaja "em breve" para o Egito para assinar oficialmente o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, sem avançar uma data concreta.

Trump anuncia viagem ao Egito para assinar acordo de paz em Gaza

© Christopher Furlong/Getty Images

Lusa
09/10/2025 18:30 ‧ há 21 horas por Lusa

"Vamos ao Egito, onde teremos uma assinatura. Já houve uma assinatura preliminar, mas teremos uma assinatura oficial", disse Donald Trump durante uma reunião do gabinete na Casa Branca.

 

O líder norte-americano indicou que todos os reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas serão libertados "na segunda ou terça-feira", no âmbito da aplicação do plano de paz mediado por Washington.

"Terminámos a guerra em Gaza e, de uma forma mais ampla, criámos a paz. Acredito que será uma paz duradoura, talvez eterna, para o Médio Oriente", comentou Trump.

O Presidente dos Estados Unidos agradeceu a colaboração de vários países no avanço do acordo, incluindo o Qatar, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Turquia e a Indonésia.

O plano de paz apresentado por Trump prevê a suspensão da ofensiva israelita, a libertação de todos os reféns em troca de milhares de prisioneiros palestinianos e a retirada gradual das tropas israelitas da Faixa de Gaza.

O Governo israelita deverá reunir-se ainda hoje para ratificar formalmente o acordo, cuja execução começará com a retirada militar nas primeiras 24 horas e a libertação de reféns e prisioneiros nas 72 horas seguintes.

Na quarta-feira à noite, Israel e Hamas anunciaram um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Esta primeira fase da trégua envolve a retirada parcial do Exército israelita para a denominada "linha amarela" demarcada pelos Estados Unidos, linha divisória entre Israel e Gaza, a libertação de 20 reféns em posse do Hamas e de 1.950 presos palestinianos.

O cessar-fogo visa por fim a dois anos de guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, nos quais morreram cerca 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.

A retaliação de Israel já causou mais de 67 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), considerados credíveis pela ONU.

Leia Também: Médio Oriente? "Todos estamos a torcer" para que plano de paz corra bem

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