"A República Islâmica do Irão sempre apoiou qualquer ação que garanta o fim da guerra genocida, a retirada das forças de ocupação, a entrada de ajuda humanitária e a libertação dos prisioneiros palestinianos", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano em comunicado.
Teerão apela à comunidade internacional para impedir que Israel "quebre as suas promessas" e exigiu que os responsáveis pelos "crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza" sejam levados à justiça.
O Governo israelita e o Hamas aceitaram hoje a primeira fase do plano de paz proposto pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prevê a libertação de 1.950 prisioneiros palestinianos em troca de 48 reféns israelitas, dos quais cerca de 20 estarão vivos, segundo as autoridades de Israel.
O Exército israelita deverá ainda recuar para a "linha amarela" estipulada por Washington, marcando o início da retirada das suas tropas do enclave.
O Irão é um dos principais aliados do Hamas e integra o chamado Eixo da Resistência - uma aliança anti-Israel que inclui também o Hezbollah, no Líbano, e os rebeldes Huthis, no Iémen.
O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado em Teerão em julho de 2024, pouco depois da posse do Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
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