"Vemos como nossa tarefa comum continuar a trabalhar em mecanismos de cooperação que permitam neutralizar ao máximo as ações ilegais do Ocidente", disse, num discurso na Universidade Estatal de Moscovo, citado pela agencia TASS.
O 'número dois' da diplomacia da Federação Russa classificou Havana como parceira estratégica-chave e aliada da Rússia na América Latina.
"Moscovo e Havana estão unidos quanto à necessidade de criar uma ordem mundial mais justa e multipolar, baseada no respeito mútuo, na igualdade, na recusa às sanções e na adoção de um rumo autónomo para o desenvolvimento", continuou.
Riabkov defendeu que Cuba deve ser retirada da "insultuosa lista norte-americana de estados patrocinadores do terrorismo" e elogiou os responsáveis cubanos por compreenderem a "operação especial" da Rússia na Ucrânia e a solidariedade de Havana contra a guerra híbrida que "alimenta a russofobia no Mundo".
Segundo a imprensa internacional, a Administração norte-americana instruiu os seus diplomatas a convencerem mais países a votar contra a resolução anual pelo fim do bloqueio dos Estados Unidos da América a Cuba, na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), argumentando que aquele arquipélago caribenho comunista apoia Moscovo, com a presença de entre mil e 5.000 militares cubanos no teatro de guerra ucraniano.
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