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Emmanuel Macron "nomeará um primeiro-ministro dentro de 48 horas"

O presidente francês Emmanuel Macron "nomeará um primeiro-Ministro dentro de 48 horas" com base nas conclusões das negociações conduzidas pelo chefe do governo demissionário, Sébastien Lecornu, anunciou a presidência hoje à noite.

Emmanuel Macron "nomeará um primeiro-ministro dentro de 48 horas"

© UDOVIC MARIN/AFP via Getty Images

Lusa
08/10/2025 21:49 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

França

"Ele tomou conhecimento das conclusões" de Sébastien Lecornu.

 

A "maioria dos deputados contra a dissolução, existência de uma plataforma de estabilidade, caminho possível para aprovar um orçamento até 31 de dezembro", afirmou o gabinete de Emmanuel Macron.

O primeiro-ministro demissionário francês já tinha dito hoje que "não é o momento de mudar de Presidente", apesar da profunda crise política que o país atravessa, reagindo assim a vários apelos à demissão de Emmanuel Macron.

"Não devemos fazer os franceses acreditar que é o Presidente da República quem vota o orçamento", declarou Sébastien Lecornu, durante uma entrevista ao canal France 2, afirmando que "esta instituição presidencial deve ser protegida e preservada."

O chefe de Estado francês, pressionado de todos os lados incluindo por parte dos apoiantes, não prevê, para já, tomar a palavra, mas vai exprimir-se para os franceses "no momento oportuno", disse Lecornu.

"Numa democracia representativa, quando se dá um mandato (...) se começarmos, ao primeiro sinal de tempestade, a dizer "é preciso ir embora", se isso vale para o Presidente de hoje, pesará também sobre os futuros e amanhã sobre os autarcas, os deputados...", considerou.

Macron

Macron "pode nomear" novo chefe de governo "nas próximas 48 horas"

O primeiro-ministro demissionário francês afirmou hoje que o Presidente Emmanuel Macron pode nomear um novo chefe de governo "nas próximas 48 horas", após dois dias de intensas negociações para resolver o impasse político no país.

Lusa | 19:40 - 08/10/2025

Nesse sentido alertou que não se deve "subestimar a tensão internacional que [Macron] tem de gerir": "Já não somos suficientemente fortes para que a França seja autossuficiente".

Lecornu garantiu continuar como "ministro responsável pelas Forças Armadas" e, por essa razão, defendeu que Macron deve continuar no cargo já que "por definição, a voz de França no estrangeiro, felizmente, é a do Presidente da República".

Lecornu, cuja demissão surpresa na segunda-feira, 14 horas após o anúncio do seu governo, mergulhou a França numa crise sem precedentes, recebeu de Macron a missão de encontrar uma solução para evitar uma nova dissolução do Parlamento.

"Sinto que há um caminho possível" para a situação que "já é suficientemente difícil", afastando a hipótese de dissolução da Assembleia Nacional, afirmou o chefe do Governo em funções, defendendo que o próximo Governo deverá estar "completamente desligado das ambições presidenciais para 2027".

Leia Também: França. Lecornu considera não ser momento para mudar de presidente

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