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Karina nasceu em Lisboa e é uma das vítimas do ataque do Hamas a Israel

Karina Pitrika foi ao festival, no sul de Israel, na companhia de amigos, em outubro de 2023. Quando se apercebeu da chegada de vários homens armados conseguiu colocar-se em fuga, de carro, mas acabou por ser vítima de uma emboscada.

Karina nasceu em Lisboa e é uma das vítimas do ataque do Hamas a Israel

© x/Israel

Notícias ao Minuto
08/10/2025 10:41 ‧ há 9 horas por Notícias ao Minuto

Numa altura em que se assinalam os dois anos sob o ataque do Hamas contra Israel, a 7 de outubro de 2023, recordam-se algumas das vítimas do ataque ao Festival Supernova. 

 

Entre as milhares de vítimas havia vários cidadãos portugueses, entre eles Karina Pritika, que tinha apenas 23 anos, segundo noticiou a SIC Notícias na terça-feira.

A jovem, nascida em Lisboa, na Maternidade Alfredo da Costa, cedo regressou a Israel, mas sempre com orgulho das suas raízes.

Assim o recorda o seu pai, em entrevista à estação de televisão, indicando que estava na capital portuguesa, a trabalhar para a embaixada de Israel, quando a filha mais velha nasceu. Regressou à terra dos pais com apenas um ano e meio.

"Na escola, ela tinha muito orgulho de dizer que tinha nascido em Portugal e eu costumava dizer-lhe que Portugal é um país muito bonito", recorda, revelando que prometera à filha regressarem a Lisboa para ela conhecer a cidade onde tinha nascido.

Esse plano nunca chegou a ser concretizado.

O ataque do Hamas

Katrina foi morta com um tiro na cabeça por membros do Hamas, quando tentava fugir do festival de música na localidade de Kibbutz Re’im. A jovem ainda conseguiu sair de carro do local, com mais dois amigos, mas acabou por ser vítima de uma emboscada, a vários quilómetros de distância do local do ataque inicial.

"A Karina foi morta com um tiro na cabeça. Teve morte imediata", revela o pai.

Nas redes sociais, nas últimas semanas proliferaram várias mensagens de lembrança e homenagem à jovem, que todos recordam como sendo alguém que "levava luz a qualquer sítio que fosse". 

Netanyahu promete cumprir objetivos do conflito

O ataque do Hamas a Israel aconteceu a 7 de outubro de 2023, e na senda deste foram mortas 1.200 pessoas e outras 250 foram feitas reféns. 

O grupo governa, de forma autocrática, a Faixa de Gaza desde 2006, quando foi eleito por uma população que vive há longas décadas um conflito com Israel. Aliás, desde a formação do Estado israelita, em 1948 (como resultado da II Guerra Mundial e da perseguição a judeus), têm existido diversos confrontos armados, levando à morte de milhares.

A guerra declarada por Israel a 7 de outubro de 2023 em Gaza para "erradicar" o Hamas - horas após um ataque a território israelita com cerca de 1.200 mortos e 251 reféns - fez, até agora, pelo menos 67.173 mortos (incluindo mais de 20.000 crianças) e 169.780 feridos, na maioria civis, segundo números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

Esta terça-feira, e no âmbito dos dois anos de guerra, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu que todos os objetivos da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza serão alcançados, a começar pelo "regresso de todos os reféns".

Leia Também: O testemunho de um refém do Hamas: "Se encontrasse uma migalha, comia-a"

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