De acordo com um relatório da Universidade de Brown divulgado hoje a ajuda foi aprovada pelas administrações do democrata Joe Biden (2021-2025) e do republicano Donald Trump, destacando-se o ano de 2023, com uma atribuição recorde de 17.900 milhões de dólares (15,3 mil milhões de euros), a maior da história da cooperação militar entre ambos os países.
Além da ajuda direta, os Estados Unidos investiram entre 9.650 e 12.070 milhões de dólares em operações militares no Iémen e noutras áreas do Médio Oriente, como apoio aos seus interesses e aliados na região, específica o relatório.
Isto eleva a despesa total dos Estados Unidos em operações militares relacionadas com o Médio Oriente, desde 07 de outubro de 2023, para um volume entre 31.350 e 33.770 milhões de dólares, segundo aquela universidade.
O estudo também sublinha que o impacto humano tem sido significativo: mais de 10% da população de Gaza morreu ou ficou ferida e pelo menos 5,27 milhões de pessoas foram deslocadas daquele território bem como de outras áreas vizinhas.
O montante total referido inclui financiamento direto e acordos de venda de armas e não contempla compromissos futuros que ainda precisam de ser executados, indica o relatório do projeto Custos da Guerra do centro universitário.
A ajuda norte-americana tem sido essencial para as operações do Exército de Defesa de Israel (IDF) e da Polícia de Israel em Gaza, na Cisjordânia e outras regiões da Palestina.
As armas fornecidas pelos Estados Unidos incluem aviões de combate, helicópteros, mísseis, bombas e sistemas de orientação avançada.
Segundo o estudo, estes recursos têm sido fundamentais nas ofensivas militares israelitas, que têm tido um elevado custo humanitário em Gaza.
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