"A relatora especial tem sido uma tábua de salvação para os defensores dos direitos humanos russos e ativistas da sociedade civil que continuam o seu trabalho com grande risco pessoal perante a repressão impressionante do Kremlin contra todas as vozes críticas", afirmou Lucy McKernan, vice-diretora de Genebra da HRW, citada num comunicado.
Para a organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos, "ao fornecer informações independentes e avaliar a situação dos direitos humanos no país, a perita da ONU desempenha um papel vital no combate à desinformação disseminada pelas autoridades russas".
A resolução para renovar o mandato da relatora especial, Mariana Katzarova, foi apresentada por um conjunto de 26 países europeus, entre os quais Portugal.
Foi aprovada com 20 votos a favor, oito contra e 18 abstenções.
O posto de relator especial sobre a situação dos direitos humanos na Rússia foi criado em 07 de outubro de 2022, numa proposta em que Portugal também participou.
Entre as funções estão as denúncias de repressão aos direitos de imprensa, de reunião e liberdade de expressão.
A Rússia tinha abandonado a Convenção Europeia sobre Direitos Humanos no mês anterior.
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