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Trump defende que Hamas aceitou "algumas coisas muito importantes"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu hoje que o Hamas "concordou com algumas coisas muito importantes", enquanto decorrem no Egito negociações indiretas para terminar a guerra de dois anos em Gaza.

Trump defende que Hamas aceitou "algumas coisas muito importantes"

© ALLISON ROBBERT/AFP via Getty Images

Lusa
06/10/2025 23:54 ‧ há 6 horas por Lusa

"Penso que está a correr muito bem e penso que o Hamas concordou com algumas coisas muito importantes", sublinhou o republicano, durante uma conferência de imprensa na Sala Oval.

 

"Teremos um acordo sobre Gaza, estou bastante confiante nisso", acrescentou.

O republicano de 79 anos indicou, no entanto, que tinha "linhas vermelhas" para as negociações em curso, sem especificar quais.

Contrariou ainda as notícias da imprensa de que tinha acusado o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ter uma atitude excessivamente negativa, afirmando que o líder israelita estava, pelo contrário, "muito positivo" em relação ao processo em curso.

Israel e o movimento islamita Hamas iniciaram hoje, no Egito, conversações indiretas sobre a proposta do Presidente norte-americano.

Na estância balnear egípcia no Sinai, as reuniões indiretas, que ocorrem na véspera do segundo aniversário do ataque do Hamas a Israel - o que desencadeou a ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza -, visam discutir o plano de Trump, que prevê um cessar-fogo no enclave palestiniano e a libertação dos reféns ainda mantidos em cativeiro pelo grupo extremista.

Nas negociações devem participar emissários norte-americanos encarregados de aplicar o plano apresentado por Trump a 29 de setembro.

O plano de 20 pontos anunciado por Trump na semana passada pretende pôr fim a dois anos de guerra na Faixa de Gaza.

O texto prevê a transferência da administração de Gaza para um órgão palestiniano de tecnocratas independentes, responsável pela gestão dos serviços públicos e municípios e que ficará sob a liderança de um Comité de Paz presidido por Trump e que incluirá também o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

A retaliação de Israel já provocou mais de 67 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.

A ofensiva israelita também destruiu quase todas as infraestruturas de Gaza e provocou a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Leia Também: Chicago e Illinois recorrem à justiça para impedir Trump de enviar tropas 

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