"Na manhã desta quarta-feira, 8 de outubro, a moção de destituição, assinada por 104 parlamentares, será examinada pela mesa da Assembleia Nacional", publicou o coordenador da LFI (esquerda radical), Manuel Bompard, na rede social X.
O responsável lembrou que a moção de rejeição apresentada pelo LFI contra Emmanuel Macron em 2024 foi rejeitada graças ao apoio do partido de extrema-direita União Nacional, de Marine Le Pen.
"Macron é responsável pelo caos político. Ele tem de sair. Portanto, todos os partidos políticos na Assembleia terão de assumir a responsabilidade a partir de quarta-feira de manhã se permitirem que Emmanuel Macron continue a destruir o país", concluiu Bompard.
O pedido de destituição está incluído no artigo 68.º da Constituição de 1958, que especifica que "o Presidente da República só pode ser afastado em caso de incumprimento das funções de forma manifestamente incompatível com o exercício do mandato".
No entanto, quando se trata de colocá-lo em prática é um processo muito complexo e, até, agora nenhum pedido de destituição foi bem-sucedido.
Os precedentes mais recentes são o de 2016 promovido pelos Republicanos (direita) contra o antigo presidente socialista François Hollande e o de 2024, promovido pelo LFI contra Macron.
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