Em comunicado, aquele organismo internacional frisa "o agravamento" da situação dos Direitos Humanos no país asiático, estipulando "um mecanismo de inquérito permanente e independente, encarregado de recolher, juntar e tratar elementos de prova para apresentar" os casos às devidas instâncias.
No texto apontam-se suspeitas de "crimes graves ao Direito Internacional" (...), especialmente no que toca contra as mulheres e raparigas afegãs".
Os governantes talibãs do Afeganistão celebraram este fim de semana o quarto aniversário do seu regresso ao poder, comemorado em agosto, com helicópteros do Ministério da Defesa a lançar flores do ar sobre as multidões.
Cerca de 10.000 pessoas reuniram-se na capital do país, Cabul, em seis locais diferentes, para assistir à "chuva de flores".
Os talibãs tomaram o controlo do poder no Afeganistão a 15 de agosto de 2021, enquanto os EUA e as diversas missões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) retiravam as suas forças, ao fim de duas décadas de guerra.
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