Os ativistas chegaram hoje ao aeroporto de Fiumicino, em Roma, no início da madrugada de hoje, a bordo de um voo da Turkish Airlines proveniente de Istambul, segundo a agência de notícias EFE.
No terminal de Roma, foram recebidos com gritos de "Palestina Livre" e aplausos de cerca de 200 familiares e apoiantes, segundo a comunicação social local.
Este é o primeiro grupo de um total de 26 italianos que já abandonaram Israel após assinarem voluntariamente a sua notificação de expulsão e terminarem a detenção por participarem na Flotilha Global Sumud.
Outros 15 italianos continuam detidos em Israel por se recusarem a aceitar a expulsão voluntária e deverão aguardar a decisão de um juiz, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani.
No total, 137 pessoas detidas de 14 países foram deportadas de Israel para a Turquia no sábado. A flotilha era composta por cerca de 450 ativistas, assim, a maioria ainda aguarda a expulsão do território israelita.
Separadamente, quatro parlamentares de esquerda, opositores do Governo da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que aderiram à iniciativa da flotilha, chegaram a Roma na tarde de sexta-feira.
São eles o deputado do Partido Democrático Arturo Scotto e a sua colega Annalisa Corrado; o senador do Movimento 5 Estrelas Marco Croatti; e a eurodeputada Benedetta Scuderi, da Aliança Verde e Esquerdas.
Esta delegação italiana da flotilha apresentou no sábado uma queixa ao Ministério Público de Roma sobre o "rapto" dos seus ativistas e os ataques de drones aos navios que compõem a flotilha.
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