Esta declaração surge depois de ativistas pró-palestinianos, que chegaram hoje a Istambul depois de terem sido expulsos de Israel, terem declarado ter sido vítimas de violência e "tratados como animais" durante a interceção da frota.
Na sexta-feira, representantes da Embaixada da Suécia em Tel Aviv foram autorizados a visitar nove suecos detidos na prisão de Ketziot, no deserto do Negev, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa mensagem à AFP, sem revelar a identidade deles.
A ativista sueca pelo clima Greta Thunberg fazia parte da frota intercetada.
Segundo o The Guardian, Greta disse às autoridades suecas que foi detida numa cela infestada de percevejos, com pouca comida e água.
"Com base nas conversas, [a embaixada da Suécia] salientou a importância de responder às necessidades médicas individuais", adiantou a diplomacia sueca.
Acrescentou que a embaixada "insistiu para que comida e água potável fossem fornecidas imediatamente e que todos os detidos devem ter acesso a um advogado israelita, se assim o desejarem".
A Embaixada da Suécia em Telavive "mantém-se em contacto com as autoridades israelitas para salientar a importância de um tratamento rápido e a possibilidade de regressarem à Suécia", estando disponível para visitar novamente os ativistas suecos.
Centenas de ativistas a bordo desses barcos foram detidos pelas forças israelitas e aguardavam a expulsão. Entre eles, 137 ativistas de treze países foram hoje deportados para Istambul.
Os mais de 40 navios da flotilha foram abordados pelas autoridades israelitas a partir da noite de quarta-feira durante 12 horas, período em que todos os participantes foram detidos e transferidos para o porto israelita de Ashdod.
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