O protesto, que juntou entre 7.000 e 8.000 pessoas, teve início pelas 14h00 (hora local, menos uma em Lisboa), no centro da cidade.
Os manifestantes, muitos deles com bandeiras arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexo, assexuais e outras identidades de género), tinham cartazes, nos quais se podiam ler palavras de ordem como: "A Hungria é uma ditadura" ou "O Governo proíbe a marcha do orgulho, mas condecora ou perdoa pedófilos".
A marcha foi proibida pela polícia e pelo Supremo Tribunal. Em meados de março, o Governo de Viktor Órban já tinha aprovado uma lei que proíbe estas manifestações.
A Câmara Municipal de Pécs anunciou que os manifestantes vão ser sujeitos a multas.
"Estou hoje aqui porque, infelizmente, esta manifestação já não é apenas sobre a comunidade LGBTQIA+, mas sobre as restrições aos nossos direitos humanos fundamentais", disse o estudante, de 18 anos, Bence Toth, em declarações à Agência France Presse (AFP).
Por sua vez, Edit Sinko, professora e psicóloga, de 58 anos, declarou estar presente na manifestação em defesa das liberdades fundamentais.
"Não estou diretamente envolvida em organizações LGBTQIA+ ou na comunidade, mas muitos dos meus alunos e amigos estão. Não compreendo porque é que [a marcha] deve ser proibida", apontou.
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