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Itália anuncia saída de Israel do primeiro grupo de 26 ativistas da flotilha

Um primeiro grupo de italianos detidos em Israel que integravam a Flotilha Global Sumud, abordada pelos israelitas quando tentavam chegar a Gaza, vai regressar hoje a Itália, anunciou o seu ministro dos Negócios Estrangeiros.

Itália anuncia saída de Israel do primeiro grupo de 26 ativistas da flotilha

© FILIPPO MONTEFORTE/AFP via Getty Images

Lusa
04/10/2025 10:57 ‧ há 12 horas por Lusa

Este grupo é composto por 26 ativistas italianos que assinaram o documento de expulsão voluntária e "estão prestes" a abandonar o território israelita a bordo de um voo fretado para Istambul, declarou Antonio Tajani nas redes sociais.

 

Estes 26 italianos já foram transferidos para a base aérea israelita de Ramon (sul) e vão deixar Israel através do aeroporto de Eilat. Outros 15 italianos vão permanecer em Israel, já que optaram por não assinar o documento de expulsão voluntária oferecido pelas autoridades locais.

"Terão de aguardar pela expulsão por via judicial, que ocorrerá na próxima semana", afirmou Tajani, solicitando à embaixada italiana em Telavive que "garanta que os seus cidadãos sejam tratados com respeito, de acordo com os seus direitos".

Na sexta-feira à tarde, quatro políticos de esquerda, opositores do Governo da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que embarcaram na flotilha, chegaram a Roma.

As autoridades israelitas detiveram cerca de 450 ativistas que viajavam a bordo da Flotilha Global Sumud - que foi abordada na noite da passada quarta-feira quando tentava chegar a Gaza com ajuda humanitária e quebrar o bloqueio israelita ao enclave palestiniano -, na prisão de Saharonim, no deserto.

As autoridades do Chipre informaram hoje que duas embarcações que participaram na Flotilha atracaram nos portos cipriotas nas últimas horas depois de terem solicitado autorização para abastecimento e assistência humanitária.

A primeira embarcação, cujo nome não foi divulgado, com 21 ativistas de várias nacionalidades a bordo, chegou ao porto de Larnaca na noite de quinta-feira, após mais de quatro horas de navegação em condições difíceis.

O barco permaneceu sob vigilância da polícia e das patrulhas marítimas até, pelo menos, à noite de sexta-feira. À chegada, uma equipa médica tratou duas pessoas com problemas de saúde, sem necessidade de hospitalização.

Na tarde de sexta-feira, uma segunda embarcação da Flotilha foi autorizada a atracar no porto de Pafos. Segundo o diretor-geral da Autoridade Portuária do Chipre, Anthimos Christodoulides, a embarcação chama-se Seiren e tem 10 pessoas a bordo. A agência de notícias cipriota CNA referiu que este navio de bandeira italiana vai zarpar hoje do porto cipriota.

Leia Também: Flotilha da Liberdade rumo a Gaza pelos que "não conseguiram chegar"

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