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Flotilha da Liberdade rumo a Gaza pelos que "não conseguiram chegar"

A Flotilha da Liberdade, com nove barcos, continua a navegar, perto da ilha grega de Creta, em direção a Gaza, apesar da interceção por Israel da Flotilha Global Sumud, indicou hoje uma dos participantes na missão.

Flotilha da Liberdade rumo a Gaza pelos que "não conseguiram chegar"

© Lusa

Lusa
03/10/2025 21:20 ‧ há 2 dias por Lusa

Esta flotilha prossegue caminho "por todos os companheiros que não conseguiram chegar" à Faixa de Gaza, declarou, a partir de uma das embarcações a ativista espanhola María Plata, citada pela agência de notícias espanhola EFE.

 

A missão marítima humanitária, conhecida como Flotilha da Liberdade - Mil Madleens, zarpou de Itália no passado sábado com uma frota, à qual se juntou, três dias depois, o navio "Conscience" --- atacado por drones em maio passado, nas águas de Malta ---, partindo do porto italiano de Otranto com 92 tripulantes.

Plata está a bordo desta grande embarcação, que "navega a maior velocidade" que as outras embarcações mais pequenas e, por isso, planeia ultrapassar "dentro de dois dias" a zona de exclusão de 150 milhas náuticas (277 quilómetros) estabelecida por Israel na costa de Gaza, apesar de se tratar de águas internacionais.

"Estamos mais unidos do que nunca", disse Plata sobre a expedição e em relação aos precedentes, uma vez que esperam uma abordagem de Israel a partir desse limite, como aconteceu com a Flotilha Global Sumud, intercetada a cerca de 128 quilómetros da costa palestiniana.

"Nós vamos passar três dias na prisão. Por isso, o importante não é concentrarmo-nos nas flotilhas, mas na situação do povo palestiniano, porque não vamos parar até acabarmos com o bloqueio e o genocídio", acrescentou.

A maioria dos membros do "Conscience" são jornalistas, profissionais de saúde e profissionais como Plata, professora e ativista dos direitos humanos.

A Flotilha da Liberdade, que efetuou uma dezena de missões para romper o bloqueio de Gaza desde 2008, é conhecida pelo ataque israelita ao navio "Mavi Mármara", em 2010, que se saldou na morte de dez ativistas.

A sua missão coincidiu com a da Flotilha Global Sumud, a maior iniciativa marítima civil organizada até à data, que partiu de Espanha há pouco mais de um mês e terminou na quinta-feira de manhã, com a interceção da última embarcação, a "Marinette", e a detenção de um total de 479 membros.

Sete espanhóis viajam no navio "Conscience" nesta outra flotilha, que partilha o mesmo objetivo da Global Sumud: romper o bloqueio israelita à Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária.

Leia Também: Ministro de extrema-direita insta Netanyahu a manter ativistas detidos

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