Na segunda-feira, serão debatidas conjuntamente as duas moções de censura: uma do grupo da Esquerda no PE, que inclui dois eurodeputados portugueses - Catarina Martins (BE) e João Oliveira (PCP) -, e a outra dos Patriotas pela Europa (extrema-direita), onde pertencem António Tânger Corrêa e Tiago Moreira de Sá, do Chega.
As votações das moções de censura estão agendadas, separadamente, para quinta-feira, sendo a dos Patriotas motivada por contestação às políticas climáticas e migratórias de von der Leyen e a da Esquerda centrada no acordo comercial fechado com Washington no âmbito das tarifas alfandegárias.
No debate estará presente todo o Colégio de Comissários, a exemplo do que aconteceu na sessão plenária de julho, quando uma primeira moção de censura à Comissão von der Leyen foi chumbada por 360 votos contra, 175 a favor e 18 abstenções.
Para ser aprovada, uma moção deve obter uma maioria de dois terços dos votos expressos, que represente a maioria dos membros que compõem o PE.
Nesta sessão plenária, a primeira de outubro, os eurodeputados irão ainda debater, com a Comissão Europeia e o Conselho da UE, as recentes violações do espaço aéreo da UE, nomeadamente por drones e aviões russos.
O recente acordo de paz proposto por Washington entre Israel e o Hamas, e que inclui a libertação dos reféns e a desmilitarização do grupo terrorista, será debatido na terça-feira.
O PE irá ainda votar um relatório sobre a simplificação da Política Agrícola Comum (PAC) do eurodeputado André Rodrigues (PS) defendendo uma maior redução da burocracia e clarificação das regras.
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